terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Ídolos - do Anonimato à Fama


Todos nós conhecemos o programa de televisão “Ídolos”, a versão portuguesa do “American Idol”. Basicamente, este programa de entretenimento é um concurso para encontrar o melhor cantor(a)/artista. O show consiste em 2 etapas: os castings, onde vão sendo eliminados progressivamente os candidatos até chegarem aos 14 finalistas, seguindo-se uma série de galas, para escolher o grande vencedor. O feliz contemplado é escolhido pelo telespectador que, gala após gala vai votando, pelo telefone, pela salvação do seu cantor favorito.
É impressionante a adesão a este tipo de programa. Os milhares de pessoas que estão muitas horas à espera de um casting, onde depois o concorrente tem que mostrar em 10 minutos tudo aquilo que vale, são prova disso. Claro que, de entre muitos castings encontramos tanto vozes de uma qualidade incrível como pessoas que não sabem cantar, mas acham que estão a fazer um brilharete.
A seguir mostro 2 vídeos retirados do youtube. Um de um chamado “cromo” e outro dum vencedor da última edição dos “Ídolos”.





A procura dum talento desconhecido, a realização dum sonho, a passagem do anonimato para a fama é sempre uma experiência cativante e atraente. Aquelas pessoas que são chamadas de “normais”, que faziam a sua vida habitual, de repente são chamadas de figuras públicas, seres que toda a gente conhece, que são capas de revistas, com as suas vidas expostas nos media, que são abordados na rua, que chegam a influenciar a vida de outros e a ser exemplos a seguir. São mesmo considerados ídolos. 
  Mas será esta exposição uma coisa boa? Não passará isto apenas de uma fama instantânea, quase como se de um flash se tratasse?
  Tal como disse Dante Aligheri " A fama que se adquire no mundo não passa de um sopro de vento, que ora vem de uma parte, ora de outra, e assume um nome diferente segundo a direcção de onde sopra". 

  Natália Ferreira – a57257

Viva a MTV!

Apresento, antes de mais, um videoclip, de 2011.



Atentemos, agora, na letra da canção, de título bastante sugestivo: “Lay it on me”. Seguidamente, algumas expressões retiradas da mesma:

“ Imma make you call me B-I-G
Put your hands on my body…
we made a movie…
Send a Pic ...
take it off with your teeth
Nasty, tonight we skinny dipping no pool girl, except the one between your legs
make my body go...oh!...
Hittin' high notes, neighbors thought you joined the choir…
Call my DICK curiosity ’cause it killed the cat”.

Conteúdo desta natureza tornou-se vulgar.  De uma forma geral, os vídeos contêm cada vez mais alusões a sexo, caindo em estereótipos e criando uma imagem distorcida da realidade.
Todos sabemos que a música desempenha um papel fulcral na vida dos adolescentes, que podem, inclusivamente, encontrar aqui um refúgio. Em 2005, um inquérito determinou que, embora o consumo de música varie com a faixa etária, os jovens americanos ouvem uma média de 1.5 a 2.5 horas de música diariamente.
Uma análise dos vídeos musicais passados na televisão demonstra que cerca de 75% contêm conteúdo sexual; mais de metade contêm atos de violência, em particular contra as mulheres; o álcool e o tabaco conferem status.
Alguns estudos apontam para o importante papel das imagens no comportamento dos adolescentes. Nos vídeos, um sexo fabricado, sem consequências reais; sexo fácil, que se centra tão somente no prazer do ato.
Estaremos a cair no exagero? Que impacto tem conteúdo deste género nas crianças e adolescentes que estão a ela expostos cada vez mais cedo, nomeadamente com o fácil acesso à Internet? E o que diz tudo isto da sociedade em que vivemos, e dos valores por que nos regemos?

O sexo vende. Facto.

Encolhamos os ombros, portanto.




A consultar:





Derek Paravicini: autista e cego, mas um excelente músico

O autismo é “um transtorno definido por alterações presentes antes dos três anos de idade e que se caracteriza por alterações qualitativas na comunicação, na interacção social e no uso da imaginação”.

Existem alguns mitos sobre o autismo. Pensa-se “numa pessoa retardada ou que sabe poucas palavras (ou até mesmo que não sabe alguma). Problemas na inteligência geral ou no desenvolvimento de linguagem, em alguns casos, podem realmente estar presentes... Às vezes é difícil definir se uma pessoa tem um défice intelectual se ela nunca teve oportunidades de interagir com outras pessoas ou com o ambiente. Na verdade, alguns indivíduos com autismo possuem inteligência acima da média.

Derek Paravicini é um exemplo enorme de um indivíduo autista com inteligência acima da média.

Derek nasceu prematuro, com 25 semanas, e com pouco mais de meio-quilo. Como resultado da terapia com oxigénio necessária para lhe salvar a vida, Derek perdeu a visão e o seu desenvolvimento também foi afectado. Mais tarde, tornaram-se claras as suas grandes dificuldades de aprendizagem. Contudo, cedo adquiriu o fascínio pela música e, com apenas 4 anos, aprendeu sozinho a tocar um vasto número de peças ao piano, de alguma complexidade melódica e harmónica, tal como a peça “Smoke Gets in your Eyes”. Obviamente, sem modelos visuais para o guiar, a sua técnica era caótica – até os cotovelos utilizava para executar intervalos que as suas mãos pequenas não permitiam.

Nessa altura, o seu enorme potencial foi reconhecido por Adam Ockelford, que mais tarde se tornou seu professor na Linden Lodge School for the Blind em Londres. A seu tempo, tornaram-se necessárias lições semanais e depois diárias, integradas num programa extenso que durou alguns anos. O principal desafio era “endireitar” a técnica de Derek, que sendo uma criança, era muito excêntrico e irrequieto.

Derek adquiriu, através de demonstrações meticulosas e por imitação, as bases técnicas que eram necessárias à sua evolução. Cedo se tornou evidente a sua afinidade natural para o jazz, pop e música ligeira, assim como o talento para a improvisação, habilidade para tocar em qualquer tonalidade e à-vontade para performances em público.

O primeiro grande concerto de Derek foi em 1989 e aconteceu no Barbican Halls em Londres quando este tinha apenas 9 anos - tocou jazz com a Royal Philharmonic Pops Orchestra. Seguiram-se variadas presenças na televisão regional e nacional, no Reino Unido e além-mar. Mais recentemente, Derek foi destacado na série Extraordinary People (Channel 5, Reino Unido), no Discovery Channel (Health) nos Estados Unidos e na RTL da Alemanha.

O aumento da sua maturidade como pessoa e como músico permitiu-lhe dar concertos por vários locais da Europa e Estados Unidos, entre os quais o reconhecido clube de jazz Ronnie Scott’s em Londres e o Mandalay Bay Arena em Las Vegas.

Derek apresenta um estilo único com uma técnica fenomenal que lhe permite tocar e improvisar peças da mais elevada dificuldade ao piano. Tem uma grande memória – consegue recordar milhares de músicas instantaneamente, as quais consegue executar em qualquer tonalidade e até mesmo com estilos diferentes. Pode tocar Bach com baixo contínuo como dar um “ar jazz” ao estilo de contraponto do compositor barroco.
 


Derek adora performances ao vivo e encontra-se actualmente a realizar uma série de concertos com a Orchestra of St Johns, Londres, nas suas séries “Music for Autism” – eventos especiais para famílias com crianças autistas. Entretanto gravou o seu primeiro álbum a solo “Echoes of the Sounds to Be…”.

Adam Ockelford, seu mentor durante os últimos vinte anos, escreveu o livro “Derek Paravicini: In the Key of Genius” sobre a história extraordinária da genialidade musical de Derek.




Como se vê neste vídeo, enquanto está a ser entrevistado, o jornalista dá a ouvir a música "Moves Like Jagger" dos Maroon 5 a Derek pela primeira vez, e este toca-a de imediato no piano. É por esta característica que lhe chamam o "Human Ipod".

É de ficar sem palavras, não é?

Quantas vezes proferimos a expressão "não consigo!"? Muitas! Quase toda a gente passa por isso, e acha que não consegue alcançar os objectivos que queria alcançar, e foi por causa disto que me falaram deste homem. Numa aula de Música de Câmara, na Universidade, o professor Gil sensibilizou-nos com esta situação; se ele consegue, porque não conseguiremos nós também alcançar aquilo que queremos?

Depois de conhecer a vida deste pianista percebo que hão, provavelmente, muitas pessoas autistas ou cegas ou mesmo as duas coisas que são ignoradas e desvalorizadas, já para não falar de pessoas que não têm qualquer tipo de problema. Ou porque não têm vontade e motivação para alcançarem os seus objectivos ou porque as desvalorizam e desmotivam, não os alcançam simplesmente. Ele é, sem dúvida, um exemplo de força para todos nós, tem obviamente capacidades que muitos de nós não temos, mas também nós temos valias que ele não tem!

Pensem nisso e dêem sempre o vosso melhor, porque todos somos FANTÁSTICOS!

 

Andreia Soares, a57264
Licenciatura em Música - 3º ano
Universidade do Minho

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A obra ou o artista?

Acerca do “mundo da arte” como instância legitimadora do estatuto artístico das obras de arte, lembro uma notícia do jornal Público de 22.10.2010:

Cerca de 120 caixas de sabão Brillo tidas como obras do artista pop norte-americano Andy Warhol são afinal cópias.




O que confere, afinal, o estatuto de obra de arte a estas caixas perceptivamente indiscerníveis das caixas de sabão originais? Uma hipótese é pensar que estas caixas, enquadradas num contexto social adequado – expostas num museu, por exemplo – conseguem alertar o público para qualidades estéticas até então descuradas ou estimular um tipo de pensamento mais aprofundado. No fundo, convidam a um olhar diferente, uma espécie de transfiguração do modo de ver, sentir e pensar. Outra hipótese é pensar que foram feitas para comentar ironicamente justamente esta mesma ideia de que algo pode ganhar propriedades estéticas só por ser colocado num expositor.

Supostamente, uma configuração de critérios desta ou doutra natureza permitiu que uma qualquer instância do “mundo da arte” tivesse outorgado às caixas de Warhol o estatuto de obras de arte. Um derivado desse estatuto foi o seu valor monetário de milhares de dólares - ainda na notícia do Público: “uma Brillo Box original foi vendida por 542 mil dólares (389 mil euros ao câmbio actual)". Quaisquer que tenham sido os critérios de valorização das qualidades estéticas da obra, foram estes, seguramente, os responsáveis cardeais do valor artístico da obra e, consequentemente, o seu preço milionário deve ter tido uma relação com esse valor artístico.

As cópias das caixas Brillo são afinal indistinguíveis das “verdadeiras”. Antes de se descobrir que são falsas, funcionavam aparentemente tal como a obra original: desde que se pensasse nelas como obras de Warhol, o seu conteúdo representacional era evocado da mesmíssima forma. O mesmo podemos afirmar das qualidades estéticas que possivelmente exemplificariam. Será que descoberta a fraude, esse conteúdo representacional desaparece? Desaparecem as putativas qualidades estéticas? Que aconteceu àqueles objectos, afinal, para que o seu preço de milhares de doláres se tenha reduzido a nada?

Queremos acreditar que os critérios de atribuição do estatuto, bem com os justificativos do seu valor estético, funcionaram como fundamento do preço da obra. Não se percebe em que medida estes critérios deixaram de funcionar. Tudo o que mudou foram as crenças das pessoas, de que o autor da obra não é A, mas afinal B. Mas se o valor artístico supostamente mudou, então conclui-se que o estatuto artístico é absolutamente determinado pelo estatuto do autor. Não tem qualquer relação com quaisquer propriedades da obra. Isto é estranho. Começamos por dizer que o relevante para justificar o estatuto artístico da obra seria indagar sobre essas qualidades, e concluímos agora que essas mesmas qualidades são irrelevantes. Se se vier a descobrir que afinal estas caixas não são cópias, elas recuperam o seu valor - como por magia. No caso, não é o artista que vale pela obra, mas a obra que vale pelo artista.

Uma hipótese é reformular a ideia inicial de que o valor monetário se funda no valor artístico. Uma coisa parece certa: o valor artístico é independente do valor monetário. A existir, é independente de haver a prática social de as pessoas pagarem imenso dinheiro por certos objectos. Mas mudando o sentido desta relação, neste caso, parece que o valor monetário vive de mecanismos de mercado que passam ao lado deste tipo de discussões estéticas ou ontológicas. Talvez se tentássemos vender objectos pessoais não artísticos de Warhol conseguíssemos bom dinheiro, sem precisar de nenhum estatuto legitimador.

As teorias que procuram definir a arte com base no contexto social em que o objecto se insere, em vez de em propriedades intrínsecas desse mesmo objecto, como a teoria institucional de George Dickie, acabam neste círculo vicioso: o que é uma obra de arte? É o que o “mundo da arte” define como tal. O que é o “mundo da arte”? É o contexto social que permite a existência e o desenvolvimento das obras de arte. Andamos às voltas, e ficamos na mesma. O que faz o “mundo da arte” ser “da arte” em vez de outra coisa qualquer? De onde é que as instituições do mundo da arte retiram a sua natureza de instituições da arte, por contraste com todas as outras instituições?

Na última aula, o Professor perguntava “O que é a música”? Penso que, por mais quixotesco que pareça, é sempre melhor procurar critérios ou razões objectivas que preencham o conceito do que este tipo de abordagem puramente sociológica que reduz o conceito às determinações do “mundo da arte” (os teatros de ópera, as salas de concerto, os críticos, a literatura de especialidade, os próprios músicos, etc). Se essas determinações não são arbitrárias, o que importa saber é o que as justitica.



Tiago Sousa
57255

A Cultura de Portugal

Caros colegas, como responsáveis por uma parte do futuro da cultura em Portugal proponho-vos a seguinte reflexão:
- o que poderemos fazer para que a cultura seja valorizada?
Pois bem, reza a história que temos a nossa fundação em 1143, e que somos gente com grande tradição cultural, mas ainda hoje, de uma maneira geral fazemos pouco pela valorização da nossa cultura. Um dos aspectos curiosos que neste momento esta a acontecer, é a valorização dos estrangeiros pela nossa cultura, estou a falar mais concretamente no reconhecimento do Fado a património mundial, o prémio Pritzker para o Arq. Souto Moura, a cidade de Guimarães como capital europeia da Cultura, enfim, estes entre tantos outros. Talvez ainda não acreditamos no nosso real valor, mas pelo menos vamos tentar trabalhar com os recursos culturais que temos, e que por muito banalizados que estejam, talvez possam ter algo de valor.
O futuro do nosso país, não se resume só à economia como tanto se fala e escreve, mas sim na nossa identidade,  nos nossos valores, na nossa essência, na nossa cultura!
Espero que não levem a mal o meu patriotismo, mas é preciso não deixar morrer a nossa cultura...

Deixo-vos com música e cultura.
Música do compositor Nuno Malo


Tiago André Pereira
a59805
   

As Bandas Filarmónicas na Sociedade

Inspiradas nos ideais liberais e da fraternidade, as Filarmónicas nasceram para democratizar a instrução musical e elevar o nível cultural das pessoas, contribuindo assim para um enriquecimento cultural da sociedade.
Em bom rigor, elas são para muitos a única forma de contacto directo com o ensino musical, quer devido à impossibilidade financeira dos mesmos, quer devido à lacuna ainda existente em muitas zonas do país a nível de escolas de ensino musical oficial, como o são por exemplo as Academias e Conservatórios.
Apesar de tudo isto, as bandas filarmónicas são cada vez mais desvalorizadas culturalmente, muitas vezes até por pessoas ligadas ao meio musical, tendo mesmo uma enorme percentagem destas tido o seu primeiro contacto musical nas Filarmónicas. Não posso senão mostrar o meu desagrado para com esta situação! As Bandas Filarmónicas são um grande impulsionador da música no nosso país e o mérito pelo trabalho que de forma geral desenvolvem deveria ser reconhecido por todos, tanto por profissionais de música como por amadores, ou simplesmente apreciadores.
Aos críticos e aos apreciadores, aqui fica uma amostra do resultado alcançado pelo trabalho exercido nas Bandas Filarmónicas, enriquecedor ímpar da cultura musical em Portugal.

Rúben Henriques, a59802

O Fenómeno YouTube!

Nos dias de hoje rara deve ser a pessoa que não teve o prazer de vaguear horas e horas pelo famoso site YouTube. Lançado em 2005, o YouTube permite a visualização de videos em formato Adobe Flash, sendo possível poder fazer o upload de qualquer vídeo (excepto material protegidos por copyright). 

Talvez por causa da sua facilidade de visionamento e por todo o conteúdo que por lá podemos encontrar, o YouTube é um verdadeiro sucesso deste nosso início de Século, e que promete durar por muito tempo.

Graças a simples vídeos, tem sido muitas as pessoas a receber dinheiro e, inclusive, ficarem mundialmente famosas. 

Um exemplo muito recente tem sido o ídolo adolescente Justin Bieber, que colocava videos seus a cantar e que após milhões de visualizações, ganhou um contrato com uma editora e o tornou-se num verdadeiro num sucesso. http://www.youtube.com/watch?v=eQOFRZ1wNLw.

Igualamente temos o caso de Susan Boyle, que após a colocação da sua prestção num concurso televisivo, fez jus à expressão “fenomeno mundial”.

Em Portugal, temos um caso semelhante, apesar de dimensões mais pequenas. Mia Rose e a sua guitarra chamaram atenção dos jovens visualizadores, que a catapultaram para a famahttp://www.youtube.com/watch?v=QmDR5SrKtt0&feature=channel_video_title


Para não falar de enormes talentos noutras areas. Um dos videos mais vistos do YouTube pertence a Judson Laipply, um “stand-up comic” que protagonizou a mais maluca sequencia de danças das mais variadas épocas.

O sem-abrigo com uma voz preciosa para a rádio fascinou todos aqueles que visualizou o video. Apenas um ano depois, tornou-se dono de uma casa e voz oficial da New England Cable News.

Mas claro que não podíamos esquecer as longas horas de entretenimento que poderemos ocupar no YouTube. Simples sustos, pessoas e animais tresloucados, com muitas quedas e acidentes á mistura, fazem parte do quotidiano de uploads do site. Ora vejamos vários exemplos:


Um pequeno ensinamento!

O Olhar do pequeno Diabo

Ups!

Traição Animal

Bando de gatos marados!

Sem esquecer o amoroso espirro do pequeno panda!

Estes vídeos são apenas uma minúscula parte daquilo que podemos encontrar no Youtube. Cerca de trinta milhões de vídeos são vistos e cerca de 20 mil inseridos diariamente pelos utilizadores. O YouTube é certamente uma mais valia, por criar uma nova forma para milhões de pessoas entreteram-se, educarem-se e chocarem-se de uma maneira nunca antes vista. Concluo assim que esta é mesmo uma nova vertente da nossa cultura, onde tudo está acessivel através de uma pequeno clique no play.

Carla Ferreira
Nº59800
3º Ano - Música

Música como Entretenimento e Influência Cultural

Até que ponto a música entretém massas e influencia culturalmente uma sociedade?
Quando coloco um CD no meu carro ou em casa durante um jantar com amigos, o meu objectivo principal é precisamente o de me entreter enquanto janto ou conduzo. Não posso dizer que me sinto culturalmente influenciado por aquilo que estou a ouvir, agora fico mais bem disposto, ou não, com aquela música. Ela desperta em mim algo que vai influenciar o meu estado de espírito naquele momento. Para mim a função de entreter passa por isto.
Quando é que a música influência uma sociedade a adoptar um estilo de vida e de certo modo "criar" a sua própria sociedade?
Eu já assisti a alguns concertos musicais de géneros bastante distintos que vão desde o Heavy Metal até à música erudita e o público presente nestes concertos é bastante diferente. Por exemplo, se vamos assistir a uma Sinfonia de Beethoven sabemos, à partida que quem irá assistir a este espectáculo será gente com uma imagem mais cuidada, no sentido de se preocupar com o que vai vestir, como vão penteados, etc. Resumindo embora não se vistam assim no dia a dia, para aquela ocasião vão arranjar-se de acordo com o evento.
Já se assistirmos a um concerto de Marilyn Manson (mais Hard Rock que Heavy Metal), encontramos gente que, apesar de terem uma imagem cuidada para aquele concerto, maioritariamente são pessoas que já demonstram essa imagem no dia a dia. Eu conheço muitas pessoas que são aficionadas pelo Heavy Metal e adoptaram o seu estilo de vida, nomeadamente na imagem que apresentam com o cabelo, roupa, acessórios, etc. Falei destes géneros musicais mas podia falar de muitos outros, apenas acho que estes dois exemplos são bastantes distintos entre si e fáceis de demonstrar o meu ponto de vista.


Daniel Lemos
3º Ano da Licenciatura em Música da Universidade do Minho
N: A59509

A Música e a Cultura

Com este post pretendo expor de forma sintetizada e breve a importância da música na cultura.
Tudo neste mundo está interligado por isso, também a música tem um papel fundamental na cultura.
Desde o clero, à politica e aos movimentos sociais, a música tem uma grande importância, visto que na formação de determinado grupo social ou até na construção de uma identidade pessoal a música está "sempre" presente.
Os diferentes grupos sociais utilizam determinados géneros musicais que se identificam e por suas vez passam a ser identificados por eles. Com isto, e por sua vez com a media, a música pode ser um instrumento muito poderoso quer para o "bem" quer para o "mal".
Com isto termino esta pequena reflexão e deixo-vos dois vídeos que mostram um pouco da ligação da música na cultura.
Quem estiver interessado em mais informação e com vertente analítica da questão, basta procurar no google, informação não falta. 










José Pedro Campos, Nº 59801, 3ºAno.

Mnozil Brass: o outro lado da coisa!

Conheci os Mnozil Brass com os meus 15/16 anos, e desde então não pude deixar de acompanhar o grupo. O vídeo mais famoso é "Bohemian Raphsody", dos Queen, e perdoa-me Freddy, mas estas criaturas não te ficam nada atrás. Foram impulsionados por esta obra, o que, por outro lado, impediu o pessoal de abrir a mente a outros vídeos nunca piores que este, como é o caso do William Tell Overture, Hungarian Schnapsodie, Slow Motion, Lonley Boy, entre outros, que são de visualização obrigatória para quem tiver curiosidade no que estou a falar. São vídeos de poucos minutos, e que não damos pelo tempo passar! Para quem quiser rir, procurem por "Mnozil Brass Tour Japan 2009"! :)
Os Mnozil Brass são um septeto de metais Austríaco, cujos elementos (todos graduados na "Vienna College of Music"!!) conheceram-se enquanto tocavam num pub chamado Mnozil (daí o nome), e a sua música é caracterizada por um forte humor tipicamente Austríco, aproximado do "jet black". Grandes virtuosos estes senhores... conseguem fazer "caricaturas" de canções populares alemãs, americanas, música pop ao mais alto nível. Este grupo de senhores, vestidos de forma caricata, conseguem convencer o público de que fazer boa música não tem nada a ver com coisa séria!! Fazem teatro, dançam, tocam, dramatizam, cantam... e encantam! ;) 

É complicado fazer-vos perceber o quanto este grupo resulta no mercado, e no mundo da música (que é quase a mesma coisa!)... no entanto, é impossível até um leigo ver um espetáculo ao vivo e não se aperceber do talento dos músicos, e da qualidade musical que proporcionam. Queria deixar aqui uma pequena motivação para músicos e não-músicos, mas principalmente para os músicos que interpretam os instrumentos de metais como sendo "barulhentos" e "grosseiros"... Meus Caros, parem de olhar para os vossos umbigos, e percebam que não há melhor junção de timbres, dinâmicas e efeitos do que um grupo de metais. Se procuram um grupo mais elitista, com mais qualidade de reportório e musical, procurem pelos German Brass (com muita música de Bach gravada!), ou pelos Canadian Brass, ou mesmo os espanhóis Spanish Brass. Com os Mnozil, conseguem algo um pouco alternativo ao Classicismo do dia a dia. Mas contrário do que pensam, estes instrumentos também conseguem fazer a dinâmica piano, e por vezes, com melhor qualidade que muitos outros instrumentos, e com dificuldades acrescidas que por vezes não se imaginam nem valorizam. Não me venham com tretas de que não há ninguém nos instrumentos de metal como o Paganini no violino, porque há. A questão é querer ver. E quem vê, quer ver...


Alexandra Duarte - A57276
Licenciatura em Música - UMinho

Música de Intervenção









 Por volta de 1933 instala-se em Portugal um novo regime o Estado Novo regime autoritário,  conservador,  nacionalista,  corporativista de Estado de inspiração fascista, parcialmente católica tradicionalista, de cariz antiliberal, antiparlamentarismoanti-comunista, e colonialista, que vigorou em Portugal sob a Segunda República. O regime criou a sua própria estrutura de Estado e um aparelho repressivo (PIDE, colónias penais para presos políticos, etc.)

Portugal passava por uma fase de grande opressão ao nível de liberdade de expressão, contudo isto ouve músicos que através das suas músicas e através de letras músicas conseguem passar a sua insatisfação com o Estado Novo.

Canções de resistência ou canções de protesto, consideradas após a revolução de Abril de 1974 como canções de intervenção são constituídas por poemas e músicas de denúncia, de um presente de repressão e surgem como luta por um mundo melhor. Sem finalidade comercial, recorrendo, com frequência, à balada , possuem uma mensagem universalista, livre de qualquer constrangimento social.

A canção de intervenção tem um valor pedagógico notável, na forma como alerta o povo para as prepotências existentes, que constrangem o  seu dia-a-dia. Não raro, a verdadeira mensagem era "camuflada" nos seus versos para poder passar pelo crivo da censura.

Os músicos mais importantes nesta foram Sérgio Godinho, Zeca Afonso e Paulo de Carvalho com as suas músicas `` E depois do Adeus´´ (Paulo de Carvalho), ``Vila Grândola Morena´´, ``Vampiros´´ (Zeca Afonso), ``Que força é essa?´´ (Sérgio Godinho).



Ainda nos dias de hoje vários artistas recorrem a música de intervenção para criticar vários problemas, sócias como políticos, um estilo musical ao qual tem como grande abordagem esses problemas é o Hip Hop.




A Música do Cérebro

Há cada vez mais um interesse maior na relação entre o cerebro e a música. A atractiva similaridade entre as ondas cerebrais e o ritmo da música tem motivado muitos ciêntistas para procurar uma conexão entre elas. Várias tentativas têm sido feitas para tentar converter ondas cerebrais em música.
Uma equipa de pesquisadores da Universidade de Ciência Eletrónica e Tecnologia da China criou um método para transformar a atividade elétrica do cérebro em... música.
A equipa usou "regras de sonificação" para transformar as ondas de eletricidade cerebral, medidas por eletroencefalograma (EEG), em notas musicais. A amplitude do sinal elétrico é transformada em notas musicais; a mudança de energia do EEG é transformada na intensidade da nota; e o período da onda é transformado na duração das notas.
O resultado, que o trio chama de "música sem escala", é diferente dependendo do estado mental da pessoa: "música" animada durante o sono REM e sons lentos e tranquilos durante o sono profundo.
Estas regras de sonificação vêm permitir a identificação, por meios auditivos, do estado cerebral de pacientes, oferecendo desta forma uma estratégia em tempo real para monotorizar a actividade cerebral e a potencialidade da terapia de feedback neurológico.

Nuno Ricardo Teixeira
A57279

domingo, 29 de janeiro de 2012

Meus Chapas,

Confesso que, desde o início da disciplina, que pergunto a mim mesmo (baixinho, não se vá ouvir), o que significará a Sociologia da Cultura. Ora, diz-me esta cultura da sociedade modernista, que a internet é a chave para todas as perguntas e que, o Sr. Google é, nos dias que correm, o Sócrates mais sábio do mundo. Nem mais. A Sociologia da Cultura compreende o conhecimento das diferentes definições sociológicas do conceito de cultura. Boa! Para além disso, é capaz de reconhecer diferentes conceitos de cultura em utilizações sociológicas reais. Perfeito! Ainda por cima, tem a capacidade de problematizar, investigar e descrever aspectos dos fenómenos sociais usando diferentes acepções do conceito de cultura. Está dito! Não é preciso saber mais nada…agora eu só precisava de saber o que é a Sociologia da Cultura.
Ao longo do semestre, por entre os vários filmes e documentários, ou nas conversas e debates, a cultura foi-nos permeando, mesmo sem por isso darmos conta. Desde os talentos gastronómicos de Babette, ao Tio Gerard de Jacques Tati, passando pela surdez de Beethoven ou pela evolução das representações gráficas das humanidades, tudo contribuiu para que durante as aulas da disciplina nos fossemos aproximando do verdadeiro significado da Sociologia da Cultura.
Assim, a meu ver, estamos constantemente a ser inundados ou mesmo, em certos casos, violados por cultura. E utilizo este termo, porque muitas vezes, mesmo sem querer, somos impostos a uma cultura que não queremos, ou que nem achamos culta. Penso que este será um dos pontos chave do estudo da disciplina. A influência que o mundo à nossa volta (essa coisa chamada sociedade) tem, na cultura de cada indivíduo.
Não conheço um médico, um professor, um arquitecto ou um advogado que não goste de música (mesmo sem gostar). Aliás, todos eles são grandes apreciadores do estilo clássico de Mozart, das “Estações” de Vivaldi ou dos geniais improvisos de Bill Evans. Se a isso estiver associado um James Martins 20 Anos em copo de balão, ou o fumo de um Cohiba, então, o cenário está completo.
Por outro lado, existem muitos trabalhadores da construção civil, canalizadores e electricistas que nem gostam de música e por isso não ouvem. Quando ouvem, é a Cidade ou a MegaHits num passeio de carro de um Domingo à tarde, porque a mulher não suporta o relato do Benfica na Antena 1. Eh pá…se a isso se somasse uma Cristal preta…
Não coloco em questão a verdadeira “genuinidade” de cada escolha, mas é um facto que o meio que nos rodeia condiciona de uma forma quase total, a cultura de uma pessoa.
Senão vejamos, qual de nós gostou da primeira cerveja que bebeu? Ou do primeiro gole de vinho maduro tinto que tomou? Hoje não sou fumador, mas durante uns 15 anos tive o estúpido hábito de deitar fumo pela boca, que, da primeira vez que o fiz, sentado num muro da escola, me fez tossir e ficar enjoado durante duas horas. O que não faz ser persistente…
Então, o que é isto senão uma imposição ou se preferimos, uma clara influência da cultura da sociedade em cada ser individual? Não o posso afirmar com certeza, mas acredito que na mesma altura em que eu e o meu bom amigo Tiago nos engasgávamos com o fumo do nosso primeiro cigarro, noutros locais do planeta, adolescentes provavam a sua virilidade masculina pelo salto dos Vanuatu ou de vacas dos Harmar, enfim, uma forma mais radical de levar um cigarro à boca.
Bom, mas afinal o que estou eu a dizer? Então e o gosto pessoal de cada um? As nossas escolhas pessoais? As nossas vontades próprias? Se afinal de contas, é o nosso meio social que nos “impõe” aquilo que devemos ou não fazer, onde fica o “livre arbítrio” original? Bem, esse continua lá. Cada um de nós tem a opção de escolher aquilo que lhe interessa mais. Aquilo com que mais se identifica. O problema é que essa escolha está também condicionada a tudo o que nos rodeia. De tal forma que, mais uma vez, acabamos por ser “seduzidos” pela cultura dos outros fazendo-a nossa. Mas como é possível não o ser? A comunicação social entra todos os dias nas nossas salas de estar a tentar vender o produto, e consegue fazê-lo de uma forma ainda mais eficaz do que a Nike, a Levis ou a Benetton, nas suas publicidades mais polémicas. Os nossos melhores políticos (ou piores) fazem o mesmo. Até aqui, a Sociologia da Cultura faz das suas. Todos têm a mesma postura. A mesma forma de estar. O mesmo discurso. Até o mesmo cruzar de pernas diante das câmaras. Não há “Pronúncia do Norte” nos políticos. Nem do Norte, nem de lado nenhum. É como se todos eles viessem do mesmo sítio, das mesmas origens, dos mesmos costumes, da mesma cultura. E isso propaga-se. E tolera-se. Pior…imita-se!
De uma forma ou de outra, todos acabamos por ser influenciados pelos padrões da sociedade em que vivemos e crescemos sobre esses padrões. Desde o dia em que nascemos somos influenciados pela cultura da nossa família, alargando-se o espectro, mais tarde, para o nosso grupo de amigos e pelos vários elementos que fazem parte do nosso quotidiano.
Essa é uma característica do Homem, penso eu, desde a origem. E a exemplo de um texto colocado abaixo, pela nossa colega Mariana, sim, de facto todos fazemos parte de um mesmo rebanho, mesmo os que dizem não fazer. E ele há gostos e culturas para tudo!

José Dias
A57263

Música - Pano de Fundo da Sociedade

Do ponto de vista social, e pensando na evolução do Homem desde o tempo da pré-história, a música esteve sempre presente, com uma função mais ou menos utilitária, mais ou menos estética, mais ou menos prazerosa… o facto é que esteve sempre lá, acompanhando os tempos, as épocas, as mudanças sociais e económicas, adaptando-se à grande variedade geográfica e cultural, assumindo-se como um traço essencial para caracterizar a nossa sociedade.

Desde a pré-história até à contemporaneidade, os exemplos sucedem-se. Para o “homem das cavernas” o uso de instrumentos que produziam som tinha a grande vantagem de transmitir sinais que funcionavam como informações de caça, aviso de perigo, comunicação entre membros da mesma tribo, etc. Com a passagem do nomadismo para o sedentarismo, e consequente complexificação da estrutura social, criam-se as condições para a existência de momentos de convívio e facilmente nos vêm à memória a ideia dos “bobos da corte”, mas também dos menestréis (cantores, músicos e malabaristas que andavam de terra em terra juntamente com os saltimbancos) ou dos trovadores (nobres que compunham música e poesia tendo como tema preferido, para as suas composições, o amor). Cantigas de amigo, de amor, de escárnio e maldizer, muitas delas com a função de denunciar o que na sociedade ia acontecendo e outras, claro, com a missão intemporal que a música consegue ter de transmitir emoções, sentimentos, afectos. Poder-se-ia também pensar na importância da música sacra que vai ganhando cada vez maior relevância com o aparecimento das ordens religiosas, nomeadamente com as conventuais. Continuando o percurso histórico, com o Renascimento há um desenvolvimento de técnicas e estilos, surgindo a música polifónica que confere à música uma nova dimensão artística, em que a vida era exaltada e o profano começava a tomar lugar.

E assim se vai chegando à época moderna, com as suas várias matizes e especificidades. O aparecimento recente dos “Homens da Luta” faz voltar à ideia de muitos a música de intervenção que está inevitavelmente associada à Revolução dos Cravos em Portugal, com nomes bem conhecidos da geração dessa altura como Zeca Afonso, José Mário Branco, Sérgio Godinho, Paulo de Carvalho. Actualmente, é muito fácil identificar na sociedade grupos específicos através da música que ouvem ou produzem: heavy metal, góticos, rappers, etc. Por outro lado, mantém-se a riqueza intercultural, num desfiar imenso de exemplos, desde a música africana à música céltica, passando pela América Latina, ou pela Índia, não esquecendo as músicas ou ritmos tribais e étnicos, tendo cada uma destas expressões a si associadas diferentes sons e vários instrumentos.

Tiago Sampaio, 57260
3º ano, Música

sábado, 28 de janeiro de 2012

Michael Jackson, doença ou preconceito?



      Michael Jackson nasceu a 29 de Agosto de 1958 em Gary, Indiana e faleceu a 25 de Junho de 2009 em Los Angeles, EUA, após uma paragem cardíaca.
      Durante a sua carreira, foi fortemente criticado pelos media e por muitas pessoas, nomeadamente pelos seus fãs, devido às várias tentativas de mudar a aparência. Além de ter feito inúmeras cirurgias, que o deixaram com a cara deformada, com um nariz muito fino e uns olhos carregados de tristeza, o que mais causou controvérsia mundialmente foi a sua mudança de cor.
      Uma das muitas teorias diz que Michael Jackson tirou a sua própria melanina, através de tratamentos pouco usados nos EUA, mas conhecidos em vários países da África, como por exemplo em Gana. Mas Jackson afirmava que sofria de uma doença chamada Vitiligo, que consiste na perda da pigmentação natural da pele, o que leva a uma grande perda de melanina. Mas normalmente esta doença é visível em várias manchas esbranquiçadas espalhadas pelas várias partes do corpo. Isto fez com que pouca gente acreditasse que Michael Jackson sofre-se realmente dessa doença pois no seu caso, o corpo ficou todo branco. Exageradamente branco.
      Há quem diga também que Jackson foi abusado pelo pai, o que pode também ter contribuído para a constante mudança. O querer fugir às suas origens, o querer olhar para o espelho e não se lembrar daquele homem que o reprimiu.
      Se repararmos alguns dos seus irmãos também mudaram bastante a sua aparência, principalmente La Toya e Janet Jackson que têm um nariz muito parecido com o do irmão. Mas o que é facto é que nenhum deles deixou de ser negro. Outra das coisas inquietantes são os seus filhos, que não têm nenhuns traços negros, o que sempre fez duvidar da verdadeira paternidade de Michael Jackson.
      O que é certo é que mesmo depois da sua morte, nada ficou esclarecido, e o “Rei do Pop” continua a fazer imenso sucesso, e sempre será um grande marco na história da música.

Cátia Mendes, A57277
Licenciatura em Música, 3º ano
Universidade do Minho

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Uma nova onda vinda do Brasil….


Menos percussiva que o samba, porém mais complexa harmonicamente, a Bossa Nova surgiu como sendo uma música mais rica, em oposição ao samba das favelas brasileiras.
A bossa nasceu do samba, teve influência do jazz e também de um elemento que normalmente nem é percebido, o silêncio. Como costumava dizer Tom Jobim: "A música é o silêncio que existe entre as notas".
A tristeza e melancolia das letras, a repetição dos ritmos “abolerados” e “sambas-canção”, faz com que a Bossa possua diferentes harmonias, poesias mais simples e novos ritmos. Por isso, Bossa Nova não é só um tipo de música, é um estilo de vida.
De começo, apenas se pretendia criar uma nova maneira de cantar e tocar samba, mas tempos depois da união do ritmo do samba e do música jazzística norte-americana surgiu a Bossa Nova, que se tornou um dos estilos musicais brasileiros mais difundidos em todo o Mundo.
A Bossa transformou a música, e para mim, música é isso, uma coisa em eterna transformação, que recebe boas influências de todos os lados.
Desengane-se quem pensa que fazer este tipo de música é fácil! A sua harmonia diferente, que no fundo é o que torna a Bossa tão especial, é de difícil compreensão e o seu ritmo caracteristicamente brasileiro é de difícil adaptação.
No fundo, esta música abre novos horizontes a qualquer músico erudito. A Bossa Nova não melhor nem pior, é simplesmente uma música completamente diferente de tudo, mais intimista, mais alegre e mais optimista. Em termos pessoais, posso afirmar que ela muito ajuda a perder aquele nervosismo característico que tenho quando piso um palco, uma vez que quando toco este tipo de música, a alegria é uma constante e todos os músicos conseguem alegrar-se e divertirem-se a fazer uma das únicas coisas que nos une a todos, a música. Para mim, que ainda sou jovem a Bossa apresenta uma das melhores formas de me distrair e vou tentando enquadrar-me dentro de algo que não faz parte do mundo erudito ao qual estou tão habituada.
Com afirmou Marcelo de Antas: “A primeira palavra da Bossa Nova foi chega de saudade. A Bossa Nova é uma música feita por jovens, no melhor momento da sua juventude e é também a linguagem jovem que ecoa até os jovens de hoje”.





Vera Silva, a57267
Licenciatura da Música da Universidade do Minho

O Riso


  

NOTA: esta apresentação contém efeitos e textos. Só é compatível com Mozzila Firefox, Google Chrome


       Sempre que o nosso organismo sofre alguma pressão, stresse, preocupação ou ansiedade, nós próprios podemos regular a conexão entre a mente e o coração. A solução passa por dois caminhos: procurar expressar o nosso melhor RISO e, evidentemente, ouvir boa MÚSICA!




Christelle Veiga do Vale, A57273
Licenciatura em Música
Universidade do Minho